sábado, 9 de março de 2019

The Walking Dead | Minhas apostas de quem sobrevive e não sobrevive para os Sussurradores

*ATENÇÃO!!!! Este post possui SPOILERS da nona temporada de The Walking Dead e também da HQ que originou a série. Fique por sua conta em risco.


The Walking Dead está em sua nona temporada e finalmente tivemos a aparição de um grupo extremamente perigoso que dará uma enorme dor de cabeça nas comunidades: Os Sussurradores. O primeiro golpe oficial do grupo foi a chocante morte de Jesus que provou que esses homens não são quaisquer uns. Tivemos em um dos últimos episódios exibidos no momento da escritura desse post, o episódio 10. Ele contou um pouco da história da líder Alpha, mostrando que ela é uma mulher selvagem e muito perigosa. Seria até difícil de imaginar que ela e esse grupo não farão vítimas, por isso eu vou listar agora as minhas apostas de quem eu acho que vai sobreviver a esse conflito e quem irá dar um ''bye'' pra série durante esse grande evento. Eu não vou considerar apenas personagens que sobrevivem ou morrem nessa temporada, mas sim no conflito inteiro, pois ele certamente não irá terminar nessa temporada e sim na décima. 


                                                                  

                                                           Michonne - Sobrevive


É bastante difícil de justamente a Michonne partir da série morrendo, logo depois de supostamente perder o seu marido e após vários personagens importantíssimos saírem de cena. Sabemos que ela irá sair da série na décima temporada, mas muito improvavelmente vai ser morrendo. Aposto que muitos reclamariam dela morrendo sem saber que Rick está vivo. Sem contar que ela é a mentora de Judith e a mãe de consideração também. Ainda tem o que explorar da relação dela com a garotinha. 



Daryl - Sobrevive


Após a saída de Rick, é bem difícil do melhor amigo dele morrer sem saber do verdadeiro paradeiro do parceiro, assim como Michonne. E pouquíssimos personagens que estiveram desde o início sobraram. Daryl, apesar de ser um personagem que na maioria do tempo era vazio, não tinha muita trama e servia mais pra lutar que qualquer outra coisa, está crescendo agora. Ele está quase no seu auge e em uma trama muito interessante. Agora os roteiristas sabem como colocar o personagem em um patamar maior e estão fazendo agora.



Carol - Sobrevive


Carol é uma das melhores personagens da série, tem até hoje um desenvolvimento forte e protagonizou grandes momentos no drama zumbi. O próprio criador Robert Kirkman revelou que não teria coragem de fazer ela morrer, e a produção também. Soma-se isso ao fato dela ser a única personagem, junto com Daryl, a estar na série desde a primeira temporada. Rick sobreviveu e vai protagonizar uma trilogia de filmes e Morgan está em Fear The Walking Dead. Não que seja impossível, mas é difícil dela se despedir da série no conflito com os Sussurradores. Eu acho que ela sobreviverá. 



Judith Grimes - Sobrevive


Judith estreou na série como uma simples bebê figurante e tem um grande futuro quase confirmado. Seria um erro eles exterminarem a garota após a má decisão de terem feito isso com Carl. Ela agora é um tipo de Carl melhorado, inclusive Henry. É extremamente difícil dela sair da série tão fácil assim.



Ezekiel - Não sobrevive


Nos quadrinhos, Ezekiel é vítima de um massacre selvagem dos Sussurradores. Apesar dele ser noivo de Carol e de eu achar que as chances dele partir da série são médias, se for pra eu tentar adivinhar entre ele sobreviver ou não sobreviver, seria a segunda opção. O que reforça isso é o personagem estar fora de alguns dos últimos episódios exibidos até agora da série. Ele não apareceu nos episódios 7, 8, 9 e 10. E na HQ, ele apenas é importante na parte da feira, que claramente será adaptada para a série. Considerando a baixa importância nos quadrinhos e por ele estar sendo coadjuvante nessa temporada, acho que o destino dele será o mesmo de sua tigre Shiva. Pode ser nessa temporada ou não. 


Henry - Sobrevive


Ele começou como um personagem qualquer na sétima temporada e teve um destaque maior na oitava. Após o salto temporal de seis anos que a série sofreu entre os episódios 5 e 6, o garoto só anda crescendo em sua trama. Ele está servindo para substituir a trama de Carl junto com Judith. É bem difícil ele ter um fim logo agora, considerando que a importância dele está bem grande na trama dos Sussurradores e há chances enormes dele ser também muito importante após o fim do conflito. Como a série possivelmente não terá mais um protagonista fixo, isso dá a Henry a chance de ter um destaque grande a longo tempo. 


Eugene - Sobrevive


Ele é um dos melhores personagens da série atualmente e é um dos que mais se diferenciaram de outros. É bastante inteligente e continua vivo na HQ, carregando um papel de destaque até hoje. Por causa da qualidade do ator, do carisma e da inventividade que o personagem possui, solucionando problemas e sendo muito significativo em alguns casos, acho que ele ainda vai ser explorado após o conflito dos Sussurradores. Claro que ele tem chances de ser uma das vítimas deles, mas eu aposto bem mais de que ele vai ter futuro. 



Rosita - Não sobrevive


Apesar de não ser uma das que mais possuem protagonismo, ela sempre teve ao menos um pouco de desenvolvimento no seriado. Surgiu na quarta temporada e está novinha em folha agora. Ou não. A personagem tem o pior destino possível nos quadrinhos pros Sussurradores e acho que não vai ser diferente na série. Assim como na HQ, ela está grávida de Siddiq e isso pode ser um forte indício de sua morte. Ela foi na maioria do tempo coadjuvante sendo também nessa temporada, então agora, nessa mesma temporada, é o momento perfeito dela partir. 



Gabriel - Não sobrevive


Nos quadrinhos ele era um personagem com pouco destaque e quase ninguém se importava com ele. É diferente na série, pois souberam dar uma trama boa para o padre. Mesmo estando há um bom tempo no seriado e tendo já protagonizado momentos importantes, acho que não precisam levar o personagem adiante. Ele não faria mais tanta falta na série devido a uma série de personagens que estão melhores no momento. E ele também teve o fim nas mãos dos Sussurradores nos quadrinhos. Talvez seja adaptado de um jeito diferente, mas há grandes chances dele partir nesse conflito. 



Negan - Sobrevive 


Sem dúvidas é um dos melhores personagens da série. O carisma do ator e o roteiro fazem Negan ser um excelente personagem e antagonista. Mesmo participando das más sétima e oitava temporadas, eles souberam trabalhar muito bem ele nelas. Não só nessas, como na nona também. Tanto que ele foi um dos personagens com maior tempo de tela do episódio 9. Ele continua vivo nos quadrinhos estando preso, continuando a pagar pelo que fez com Glenn. Por Jeffrey Dean Morgan ter um grande carisma e pelo próprio personagem ainda ter o que fazer no seriado, acho que ele vai passar deste conflito e ter o mesmo destino dos quadrinhos. 



Tara: Não sobrevive


Responda-me uma pergunta: Se ela não sobreviver e ter o pior tipo de fim na série, no mesmo nível do fim de Glenn, você vai ficar triste? É muito possível que sua resposta seja não. Tara com certeza é uma das piores personagens da série. Não tem carisma, não tem um bom desenvolvimento e chega ser chata em alguns momentos. Quase ninguém se importa com ela e acho que seria melhor ela ter saído da série desde o seu primeiro episódio. É um tipo de personagem que sabe apenas trabalhar em equipe e lutar. Não há uma única trama dela que é tão interessante. Agora é o momento perfeito deles se livrarem dela de uma vez. Se ela sobreviver ao conflito dos Sussurradores, vai ser uma injustiça grande com personagens muito bons que se foram. Ter coragem de tirar Jesus da série e não fazer o mesmo com Tara é bem ruim. Inclusive eles tiveram coragem de tirar o Carl do seriado também, que apesar de não ser um personagem empolgante e ser razoável, tinha o potencial enorme de ser grandioso como é nos quadrinhos. O ator era bom, eles poderiam ter sugado mais dele. Infelizmente eles desperdiçaram Carl. A mesma coisa é com Jesus, ele é um personagem que tinha um grande potencial de brilhar em vários momentos, mas tiraram o personagem logo agora e aproveitaram pouco ele nas quatro temporadas que ele participou. Como não há nada de interessante pra Tara fazer na série, acho que ela vai ter seu fim nesse conflito. 



Enid - Não sobrevive


Enid nunca chegou a empolgar muito. Não é uma personagem com um carisma forte e não tem um desenvolvimento muito forte também. A única vez que ela chegou a ser ótima foi na sexta temporada em conversas com Glenn. Fora isso, a personagem chegou a ser mediana, mas não ruim. Começou a fazer algumas coisas importantes, mas nada que colocasse ela em um patamar maior. Se ela não sobreviver agora, vai fazer pouca falta. Como eu já disse, existem muitos personagens ótimos na série agora. Como uma coadjuvante e secundária, ela já entregou o que tinha entregar. Eles podem fazer a personagem crescer mais, é claro. Mas acho que o fim dela está perto. 



Aaron - Sobrevive


Em meio a tantos personagens que eu aposto que podem morrer, acho melhor baixar a bola. Ainda mais porque o elenco inteiro não vai embora, é claro. Aaron é um ótimo personagem, esteve bem presente nas últimas temporadas e já teve seus grandes momentos. Acho que após a morte de Jesus, ele vai ficar mais esperto e muito mais habilidoso. Adoraria que ele aprendesse totalmente a forma de lutar que Jesus tinha. Assim, mesmo ele já tendo morrido, ao menos Aaron pega um pouco da qualidade dele, a luta. Ele pode morrer agora, é muito possível, mas eu aposto que ele vai conseguir passar dessa fase complicada



Siddiq - Sobrevive 


Carl morreu por ele. Ele está na série agora fazendo um trabalho importante em Alexandria porque Carl o levou para lá. Então eu acho no mínimo um erro o personagem, que está crescendo, morrer após pouco tempo no seriado. Seria como Carl morresse em vão e isso não é nem um pouco legal. Siddiq tem que se tornar, sem dúvidas, um dos personagens principais. Ele é um coadjuvante agora, mas não é qualquer personagem que fez ele estar de pé agora e morreu por isso. Eu acho que os produtores vão o poupar nesse conflito, desenvolver bem ele agora até ele ser maior no futuro.



Todos do grupo da Magna - Sobrevivem


Entraram logo agora na série e já estão conquistando o público. É um exemplo de introduzir personagens novos. Nem dá pra imaginar um deles morrendo, já que está extremamente cedo pra isso acontecer. São personagens fáceis de se importar e sem dúvidas possuem um futuro pela frente. Devem crescer cada vez mais até se tornarem alguns dos personagens principais. 



Jerry - Sobrevive


Eu não vou gostar se ele morrer no conflito. Tudo bem, não é um dos personagens principais, mas é um excelente coadjuvante e muito carismático. Há muitos personagens que serviriam melhor para morrer, mas ele não. Em uma possível morte de Ezekiel, seria interessante vê-lo de luto junto com Carol, já que eles são amigos. Mas ver ele morto junto com o amigo sem a Shiva, eu não gostaria. Um dos melhores coadjuvantes da série deve ter um futuro, mesmo não sendo tão grande, na minha opinião. Mesmo que achar não seja querer, eu aposto na sobrevivência dele. 



Alden - Não sobrevive


Ele entrou na temporada passada e era um personagem terciário, um salvador que foi capturado e ficava preso em Hilltop que vivia falando e comentando sobre algo. Hoje namora a Enid e está tendo um leve destaque se tornando secundário. Ele pode ter um futuro pela frente e crescer bastante? Pode, mas eu acho que ele vai morrer para o grupo mascarado e terminar como mais um personagem secundário morto na série. O ator é bom e Alden tem um potencial de ser maior, mas é bem possível que ele seja uma vítima fatal. E vamos combinar, os Sussurradores são muito piores que os Salvadores e irão causar muito estrago. Com isso, muito mais mortes virão muito provavelmente. 




Então é isso. Depois vamos ver quantas eu errei e acertei. Iremos ver também se eu acertei todas. Comente aqui as suas apostas também! A nona temporada está chegando ao fim e esse grupo de nômades vai colocar muito mais terror. 




                                                                  

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Crítica | Aquaman (Com Spoilers)

A DC passou um sufoco com o rendimento e sucesso abaixo do esperado de Liga da Justiça. Não foi à toa, apesar do filme não ser ruim, o longa não empolgou, teve erros que não deveria cometer dando resultado a um filme mediano. Enquanto o UCM continua fazendo muito sucesso, com bilheterias enormes dos excelentes Pantera Negra e Vingadores: Guerra Infinita e a bilheteria também satisfatória de Homem Formiga e a Vespa, a DC nos cinemas passou por momentos delicados. Acredito que há pouco tempo seria impensável um filme do Pantera Negra superar a bilheteria de um filme com Superman, Batman. Mulher Maravilha, Aquaman, Flash e Cyborg juntos. Em meio a isso, a DC teve todo o cuidado para produzir o seu próximo longa, Aquaman. Ela não apenas conseguiu se recuperar do que aconteceu conseguindo uma grande bilheteria com o filme, ela fez um filme excelente e sem dúvidas um dos melhores filmes de super heróis existentes.


A trama gira em torno do herói, que se junta a Mera para tentar pegar um tridente e acabar com a guerra, podendo controlar os animais marítimos. Já somos pegos pelo romance de Atlanna e Thomas Curry, que funciona bem. As cenas iniciais, incluindo a que Atlanna abandona Arthur e Thomas, são muito boas, não possuem um drama tão forte, mas funcionam dando início a história do longa no presente. A primeira cena que Aquaman aparece lutando é bem coreografada e divertida, já conhecemos a partir daí um pouco da personalidade de Arthur. A história vai se desenvolvendo aos poucos, Mera chama ele para a missão, a catástrofe do mundo é vista, enfim, a história se desenvolve um pouco devagar até eles de fato começarem a missão do filme. Aí que vem o primeiro problema do filme, ele demora mais do que o normal para engrenar. Tudo bem, somos apresentados a coisas importantes, mas não precisava demorar tanto até as coisas evoluírem mais rapidamente. Felizmente, quando finalmente a missão de fato começa, o filme acerta bastante. Somos bombardeados de excelentes cenas de ação, com uma ótima direção de James Wan.


Você não fica confuso com o que está em tela, a câmera em determinados momentos acompanha as lutas sem cortes, o que dá um ar de naturalidade na visão do espectador. O filme de fato tem bastante ação e todas são muito boas. O CGI não é artificial, ele é bem colocado e não atrapalha os momentos importantes, dramáticos e grandiosos. O primeiro trailer do filme apresentou efeitos especiais bem razoáveis, alguns ruins, mas não é o que vemos no filme. O visual de Altantis é fantástico, a cidade dentro d'água é bem construída e as cores são muito bonitas. A cena de perseguição de naves marítimas em Altantis, que se inspira em Star Wars, é uma sequência muito bem dirigida e empolgante. James Wan sabe fazer cenas de ação. Claro, devo mencionar a luta de Arthur e o Mestre de Oceano trono da cidade. É o que eu já disse acima, a câmera acompanha os personagens e a luta, é realmente fantástico. Não só a luta em si é muito bem feita, somos pegos torcendo para o herói toda hora, com nervoso se ele vai conseguir o trono ou não. A decisão de como a luta termina é muito bem pensada também e imprevisível, pelo menos pra mim. De tão bem feita que é, a luta se torna sem dúvidas empolgante.


O Mestre do Oceano é um bom vilão, ainda que ele não seja um tipo de vilão incrível e tão bem desenvolvido, ele convence. Suas motivações são aceitáveis e ele dá um senso de perigo forte no espectador. O crédito fica mais para a atuação de Patrick Wilson, que funciona bem. Não só como vilão, como personagem ele convence. Já não digo o mesmo para o Arraia Negra. Claro que ele é menos importante que o Mestre do Oceano, mas faltou desenvolvimento nele, faltou uma motivação mais convincente na parte do personagem. Sabemos que o pai dele morreu e que ele quer se vingar, mas seu tempo em tela é razoável e a motivação também é. Faltou um pouco de personalidade e roteiro para ele. Ele não convence, mas como coadjuvante ele cumpre o seu papel e faz uma boa cena de ação. O roteiro do filme é muito bom, apesar de diálogos que poderiam ter sido melhorados e são simplistas. Mas o longa tem um roteiro decente que possui algumas baixas que não afetam tanto. A trilha sonora é muito boa também, mesmo não sendo grande coisa, ela dá bastante emoção e tensão. Jason Momoa está bem no seu papel como Aquaman, ele é carismático, engraçado às vezes e consegue convencer. O seu desenvolvimento é ótimo no filme e somos pegos torcendo muito para o personagem a todo momento, mesmo sabendo que ele é o próprio protagonista. Sua relação com Mera funciona, ainda que a química não seja tão forte, o que foi entregue foi o suficiente. O restante dos atores estão bem em seus papéis. Mesmo o Arraia Negra ter problemas, Yahya não faz o personagem ser desprezível e muito artificial, o ator acerta mais com a sua atuação que o próprio roteiro. O crescimento de Arthur no longa é muito bem acertado e a sequência final de ação é fantástica.


Aquaman alivia bastante o que a DC passou após Liga da Justiça e entrega o que toda obra cinematográfica da editora deveria fazer: Empolgar e entregar uma história, personagens e cenas de ação cativantes. Já podemos dizer que Aquaman é a nova obra prima da DC.


Nota: 9.0\10


domingo, 28 de outubro de 2018

Crítica | The Walking Dead: Temporada 9 Episódio 1 - Um Novo Começo (Com Spoilers)

Após vários meses, finalmente estreou no dia 7 de outubro a temporada que vai redefinir a série. Esta nona temporada é muito importante para que a série volte a ter uma alta audiência ou não. Ou que volte a ter a qualidade que a série tinha antes, ou não, é claro. O fato é que Scott Gmple, que tinha feito com que a série diminuísse bastante a sua audiência e que tinha tomado más decisões para as duas temporadas passadas, acabou saindo de seu cargo e passou ele para Angela Kang, que está há muito tempo escrevendo alguns episódios da série. Veio confirmação da saída de um importante ator e veio um bom trailer para que as expectativas dos fãs subissem, já que disseram que essa temporada está recomeçando The Walking Dead e que as coisas serão diferentes. A oitava temporada foi um cúmulo, cheio de episódios que oferecem pouco à trama, um roteiro muitas vezes mal escrito, trilha sonora fraca, personagens bons jogados fora sendo pouco desenvolvidos, cenas de ação sem emoção (Algumas confusas), uma fotografia sem vida e uma grande morte feita de uma forma sem graça e fácil. A oitava temporada foi uma enorme decepção e um desrespeito para quem assiste a série e chegou até abril de 2018 assistindo. Minhas expectativas eram muito altas e não foi à toa que se tornou no mínimo a segunda pior temporada da série, perdendo só para a sétima. Diante de uma série que se tornou problemática, chata e tendo uma queda considerável de audiência, aparentemente os produtores, diretores, roteiristas e principalmente a Angela Kang, estão tentando consertar os erros graves que Scott Gimple e a produção fizeram. Felizmente, essa temporada começou de forma bem positiva, e é evidente que eles estão tentando começar a série do zero, evitando os erros de antes. Os primeiros minutos do episódio mostram um pouco de Alexandria mais nova; Judith falando com Michonne em frente a uma pintura que ela faz; Rick, Michonne e Judith em um campo vendo pássaros voarem, tendo uma excelente trilha sonora; alguns dos personagens principais cavalgando e o Santuário é mostrado também. O episódio tem o seu início com boas cenas que mostram como estão as coisas depois de um ano depois dos eventos da temporada anterior.


A parte do episódio situada no Museu também é interessante. A construção de mundo no lugar é bem utilizada e ainda temos uma cereja no bolo para a pequena parte do episódio que se passa no museu: O vidro quebrando. Um ótimo suspense é construído a partir de aquilo, fazendo o espectador temer para que aquilo não se quebre e para que ninguém corra perigo ali. Criando uma angústia no espectador, a cena do vidro acaba sendo uma das melhores de todo o episódio. Ezekiel é o que corre perigo e acabou sendo bem previsível ele sobreviver, já que ele é uma das principais caras da temporada. O romance de Carol e Ezekiel é outro elemento muto bem colocado, com um texto que não chega a falhar nisso. O pedido de casamento a Carol também possui um bom texto e para o espectador que não ficou sabendo desse spoiler, pode ser uma bela surpresa. Após isso, temos a morte ainda no início do episódio de um garoto que acabou de ser apresentado na série nesse mesmo episódio, o Ken. Um drama de Maggie e os outros é estabelecido por sua morte e o espectador apenas não se entristece pelo fim do garoto por ser um personagem qualquer que mal apareceu. Mas o interessante da morte desse garoto é que os personagens principais não estão mais tão acostumados com mortes de pessoas próximas, já que após a guerra contra Negan, eles tiveram mais paz. É por isso que as reações deles foram fortes. E já que eles mal estão tendo problemas com outros homens nos últimos tempos, uma morte acaba sendo mais rara e os zumbis já não são grandes problemas pra eles mais. Já deixou de ser faz tempo. Depois tivemos o luto por ele e a reclamação da mãe de Ken a Maggie por ele ter saído de Hilltop junto com ela. Isso acaba sendo o principal problema do episódio e Gregory, se aproveitando da situação, acaba convencendo ao pai de Ken que matar Maggie é uma boa ideia para ele voltar a ter o poder sobre Hilltop, já que nem em uma votação na comunidade ele conseguiu alcançar esse objetivo. Acabou que o pai do garoto tentou matá-la, fracassando com Maggie descobrindo sua identidade e ela, brava com Gregory, tenta tirar satisfações com ele e luta com ele. Gregory não consegue matá-la e ela dá a ele um castigo merecido: A morte. Claramente é previsível que Gregory não consiga alcançar o seu objetivo, já que sabemos muito bem que a nona temporada não começaria com a morte de uma personagem grande como a Maggie e sabemos muito bem que ela ainda tem mais episódios pela frente. A última cena do episódio é o resultado das chances que Gregory perdeu, ele morre sufocado nas cordas na frente de todos em Hilltop.


Agora o foco é sobre o núcleo de Daryl no Santuário. Sabemos agora que após a guerra contra Negan, Daryl ficou encarregado de tomar conta das coisas lá. Mas acabou revelando a Rick que ele não se sente bem no Santuário e que ele gostaria de morar em Hilltop com Maggie e Hershel Junior, bebê dela. Vemos que Daryl claramente não gosta dos Salvadores e que ele não possui boas lembranças boas do lugar. Não é à toa, pois ele foi maltratado em uma cela no local pouco depois da morte de Glenn. Após a decisão justa do personagem, outra cena com ele é a com a Carol. Vemos a evidente amizade dos dois principalmente por ele dizer que está feliz com a relação dela com Ezekiel. É uma cena rápida, mas bem bonita. Antes da última cena do episódio, Rick chega a Hilltop para conversar com Maggie sobre o problema com os Salvadores no Santuário por culpa da falta de comidas lá. Ele quer que ela ajude o Santuário dando alimentos a eles. Se tem um nome que esse episódio poderia se chamar a não ser '' Um Novo Começo '' é '' Política '', já que que não são poucas coisas aqui que não tenham isso no meio. E devo que dizer que o roteiro no episódio inteiro funciona. São vários os núcleos que prendem o espectador e que não são feitos pro nada ou para apenas estender o episódio. Esse episódio não possui surpresas e nem acontecimentos gigantes. A ideia é desenvolver a história com calma, sem pressa e com competência. Estamos à beira de vermos o provável maior acontecimento de The Walking Dead e a última coisa que os realizadores devem fazer é errar.



O episódio Um Novo Começo começa de forma competente e calma a temporada. A corrida para desfazer o prejuízo feito por Scott Gimple é evidente não apenas nesse episódio, mas nos dois episódios sucessores também. Talvez no episódio 4. A série pós-apocalítica voltou com força.



Nota: 8.3\10

domingo, 21 de outubro de 2018

Crítica | Missão: Impossível - Efeito Fallout (Com Spoilers)

Depois de três anos de descanso, eis que Ethan Hunt entra em mais uma missão impossivelmente impossível. Essa franquia sempre deixou muito claro que Ethan Hunt sempre vai correr um risco enorme de perder a vida e, somando isso com as ideias mirabolantes do herói de conseguir alcançar os seus objetivos, temos um filme muito competente. Missão: Impossível - Efeito Fallout não é aquele tipo de filme que contém cenas de ação que não fazem o menor sentido, como a franquia Velozes e Furiosos, por exemplo. Muito pelo contrário, o filme sabe muito bem o que é o limite e sim, Ethan Hunt tinha tudo pra perder a vida nesse longa e as fugas dele em situações extremas dificilmente aconteceriam na vida real, pra não dizer que seria impossível. O filme sabe muito bem qual é o limite da gravidade e o que realmente torna essas situações impossíveis é a dificuldade de se sair delas, e não a falta de sentido. Sem algo como perseguições de submarinos com carros no gelo ou carros pulando de prédio em prédio, pois se o filme não ultrapassa os limites em cenas de ação, ele basicamente está no limite, só que no extremo. E eu devo dizer que Ethan Hunt, se não o mais, é um dos personagens mais sortudos da história do cinema. Ele sabe bem que pode se dar mal a qualquer momento em algumas missões, mas acaba fazendo-as mesmo assim. É uma das coisas que constrói o personagem e dá personalidade a ele. Tom Cruise mais uma vez brilha fazendo o seu personagem, ele está excelente aqui e bastante à vontade. Todo o restante do elenco é competente nos papéis, especialmente Henry Cavil que interpreta muito bem o falso ajudante do herói e é um vilão calculista.


A trilha sonora é uma das ótimas qualidades do longa, ela não apenas dá um ar de suspense, mas dá uma atmosfera que funciona muito bem dentro de situações inesperadas. A história do longa é bastante simples, tudo o que eles devem fazer é desarmar uma bomba. O filme não se preocupa muito em apresentar coisas novas pra fazer com que o longa seja original. Mas Efeito Fallout se preocupa muito mais em uma coisa do que quaisquer outras: Espionagem e cenas de ação. Esses dois elementos sempre são bem presentes na franquia e mais uma vez, no sexto longa, eles são os maiores acertos do filme. O filme tem algumas surpresas e uma cena do longa que revela o disfarce de alguns personagens é confusa. Descobrimos nessa cena revelações inusitadas que claro, são clichês desnecessários que poderiam ser invertidos em revelações melhores. Mas mesmo assim, isso jamais chega a estragar o filme, já que os acertos são maiores que os erros, mas é uma cena clichê confusa que pode dá um nó na cabeça do espectador. Voltando a falar das cenas de ação, elas não são confusas. Nós conseguimos ver bem as coreografias das lutas e também cada segundo que as cenas de ação possuem, não há confusão visual aqui, que é algo que arruína muitos filmes. Mesmo o diretor fazendo alguns poucos cortes rápidos no filme e algumas chacoalhações, ele não faz isso com exagero, pelo contrário, faz pouco e oferece uma boa visão do que está acontecendo. Isso é uma das coisas que fazem com que filmes de ação sejam bons. Nenhum diretor precisa fazer com que uma cena de ação trema ou tenha rapidíssimos cortes para apresentar emoção nelas, mas precisa mostrar detalhes do que acontece. Como fazer isso? Deixar a câmera parada quando for necessário e mostrar diferentes ângulos das cenas deixando-as fluir bem na visão do espectador, fazendo algumas ficarem por seis segundos. A noção de espaço também deve ser presente nas cenas de ação, principalmente para blockbusters.


Caindo para o foco de falar sobre a espionagem apresentada no filme, ela não tem novidades, mas funciona bem. A duração do filme, ainda que não precisava muito ser longa, não é um erro, já que ela não apresenta muitas inutilidades pra história. Os minutos finais são sensacionais, todo aquele plano que eles tiveram tinha tudo pra dar errado, principalmente pelo pouco tempo que eles tiveram pra conseguir o que eles queriam, eram apenas quinze minutos!



Missão: Impossível - Efeito Fallout brilha estando no nível do primeiro filme e sendo um dos melhores filmes de ação dos últimos anos. Funciona por evitar erros que outros filmes do gênero possuem e ainda acertar bastante.


Nota: 9.5\10








terça-feira, 12 de junho de 2018

Crítica | Vingadores: Guerra Infinita (Com Spoilers)

O filme mais esperado dos fãs da história da Marvel é Guerra Infinita. Há poucos anos o filme foi anunciado por ela e claro, todos ficaram ansiosos e curiosos pra saberem como seria o resultado. E pronto, o filme finalmente estreou depois de um bom tempo que foi anunciada a existência do longa e o resultado final foi bem positivo. Toda a expectativa pro filme foi muita e felizmente os Irmãos Russo nos entregaram um bom filme que obrigatoriamente tinha que ser tenso e dramático, não é que foi mesmo? Ao mesmo tempo que o filme deveria apresentar quase todos os personagens da Marvel e o vilão Thanos, o longa tinha que trabalhar muito bem cada grupo e personagem para que o filme não seja cansativo e que não dê a sensação de que cada personagem é apenas uma ''página no meio de trezentas''. É daí que vem um dos acertos do filme: A edição do longa. Ela é muito bem feita e mesmo cada personagem tendo pouca duração comparado a um filme de quase duas horas e meia, a edição dá a impressão de que cada personagem não aparece pouco no longa e sim de que os personagens estão presentes em quase todo o filme. O único que realmente não aparece pouco no longa é o Thanos, já que eles deram tanta oportunidade pro personagem brilhar, que ele virou o protagonista do filme. A maioria dos personagens do longa aparecem em menos de dez minutos e mesmo assim eles conseguiram trabalhar muito bem a maioria dos personagens utilizando a magia da edição. Ainda que a maioria dos personagens são bem trabalhados mesmo tendo pouco tempo em tela, outros aparecem menos do que o necessário sendo que são de peso pra Marvel. Capitão América e Viúva Negra são os principais exemplos. Ambos aparecem entre cinco e seis minutos no filme inteiro e suas aparições deveriam ser maiores, e como a batalha em Wakanda é a única em que eles participam (Tirando aquela no início do filme que não dura cinco minutos em que Visão é atacado pela Ordem Negra), é compreensível as poucas aparições desses dois personagens, mas seria melhor se o longa colocasse duas batalhas grandes para eles participarem e não apenas aquela batalha na nação de Pantera Negra. Aliás, falando em Pantera Negra, ele é outro que mereceu mais destaque e apareceu pouco. Apesar desses personagens aparecerem pouco e terem um desenvolvimento curto, eles são bem colocados na trama e servem bem a ela, suas aparições não decepcionam e nem possuem problemas, só faltou mais tempero por não serem heróis secundários na Marvel. O foco agora são as piadas. Em muitas partes do filme elas funcionam muito bem e são bem colocadas, mas mesmo assim, em algumas poucas partes elas são inapropriadas para o momento, não são muitas vezes em que isso acontece, mas isso chega a diminuir um pouco o drama do filme. Seria melhor se o filme tivesse menos piadas, mas elas divertem bastante. E o que falar do Thanos? Ele não é só o melhor vilão da Marvel, mas um dos maiores vilões de filmes de super heróis de todos os tempos. Nós entendemos as motivações dele, nós entendemos a mentalidade revolucionária que ele possui de exterminar metade da população de todo o universo para que a outra metade que sobrevive possa viver melhor e para que o universo pare de ser ''confuso''. Sabemos o quão essa ideia revolucionária de Thanos é uma mentira e banal, mas mesmo assim nós acabamos conhecendo muito esse personagem e suas intenções, suas emoções e pensamentos. Não é um vilão genérico, ele funciona tanto como um personagem e tão quanto um vilão. Thanos é completo como personagem e vilão, é excelente nesses dois sentidos. Os efeitos especiais do filme estão perfeitos aqui, o CGI é feito de boa forma e não há usos desnecessários dele no longa. A Marvel chegou em seu ápice de CGI excelente em Guerra Infinita, o trabalho é impecável. Aliás, eu devo citar esse recurso utilizado no Thanos, ele é excelente e faz parecer o personagem ser real e não falso.


Agora, falando na trilha sonora, ela é boa, mas longe de ser tão memorável. Temos, claro, uma grande ajuda da trilha em momentos importantes do filme, e sim, a trilha é bem acima da média, mas nada que se possa dizer que é incrível. A duração do filme é boa, muitos dizem que ela é ruim, mas temos inúmeros personagens em um mesmo filme e é necessário com que o filme seja longo pra conseguir com que pelo menos a maioria deles tenham um bom número de participações. O filme, como eu já disse acima, consegue isso, ainda que alguns heróis importantes não tiveram muito destaque. E o filme é bem menor do que todos imaginavam, inicialmente foi dito que ele teria 156 minutos, mas depois foi confirmado que o filme teria 149 minutos. E sim, o filme tem 149 minutos com aproximadamente 12 minutos de créditos, o filme sem os créditos não chega a duas horas e vinte. E pra fechar com chave de ouro, vou focar em falar das cenas de ação. O filme, pra focar mais na história e nos personagens, principalmente em Thanos e Gamora, possui poucas cenas de ação no início do filme e no meio. Essas cenas de ação do início e do meio do filme duram pouco tempo em tela e várias cenas delas só começam a acontecer no terço final do longa. A primeira que surge no terço final é a batalha de Wakanda, que é ótima, porém sofre com um problema que muitas cenas de ação possuem: Câmera tremendo e takes curtos. Chega em um alguns momentos dessa batalha que fica difícil de acompanhar cada personagem e cada momento de luta, porque a câmera não para de cortar por cinco segundos e ainda treme. É compreensível que esse recurso de câmera na mão facilita na hora de gravar qualquer filme e que deixar a câmera parada por alguns momentos dá mais trabalho de gravar. Só que é muito melhor ter uma visão bem clara do que está acontecendo em uma luta ou uma batalha do que ficar confuso e claro, não ter uma visão clara. A batalha também possui alguns takes bem fechados. Na minha opinião, a maioria dos takes deveriam durar por pelo menos cinco segundos, porque nesse tempo o acompanhamento é claro e melhora a experiência do espectador que vê a batalha acontecendo. Sim, dá trabalho fazer o certo, mas é o ideal para que o expectador goste mais do produto. Mas mesmo a batalha tendo esses problemas, ela é energética, tem boas coreografias de luta, efeitos e especiais bonitos de se ver e empolgantes, mesmo a direção falhar em algumas ocasiões na hora de mostrá-la. A batalha, repito, é ótima. Já a luta em Titã é melhor, bem dirigida, empolgante, muito bem coreografada, divertida e com uma trilha sonora que chega a ser marcante depois que se vê a batalha por dezenas de vezes. O ápice do filme acontece nessa batalha.


Agora falando do roteiro, ele é muito bem escrito e a história do filme é satisfatória, ainda que não seja muito além de boa, ela poderia ser melhor e mais complexa. Os momentos finais do filme são muito bons e a cena em que Thanos chega na nação de Pantera Negra e não deixa com que os heróis os machuque mostra o quão esse personagem é forte e poderoso. As cenas em que vários heróis ''morrem'' são tensas e eficientemente dramáticas. O final do filme é assim como devia ser, Thanos conseguindo todas as Jóias do Infinito e conseguindo o que queria exterminando metade da população do universo, bem melhor do que Thanos ser derrotado cedo, sendo que ele é o protagonista do longa. Veremos a conclusão de tudo isso que aconteceu em Vingadores 4. Felizmente, antes disso, vamos ter Capitã Marvel pra compensar a espera. Se esse é o melhor filme da Marvel, depende da opinião de cada pessoa. Na minha opinião, sim, esse é o melhor filme do Universo Cinematográfico Marvel e o ápice dele.


Vingadores: Guerra Infinita é um filme divertido, dramático, engraçado e mesmo com alguns problemas, os ótimos resultados fazem com que o filme seja um dos melhores filmes de super heróis de todos os tempos.


Nota: 9.0\10






sábado, 10 de março de 2018

Crítica | Os Caçadores da Arca Perdida

Spielberg tinha feito ótimos filmes antes de 1981. Mas nesse mesmo ano, em 1981, ele se superou bastante. A história de Caçadores da Arca Perida é a seguinte: O arqueólogo Indiana Jones precisa encontrar a Arca da Aliança, uma relíquia bíblica que contém os dez mandamentos. Como o portador do artefato se torna invencível, os nazistas também vão fazer de tudo para adquirir esse precioso objeto. Já aviso que esse filme não é só um dos melhores filmes de aventura de todos os tempos, como é também um dos melhores filmes de todos os tempos. Spielberg dirige esse filme de aventura com extrema competência e dignidade com a obra. Os acertos são mais do que acertos, são elementos que todo diretor ou roteirista deveria ter com as suas obras. Se todos os filmes do mundo tivesse a mesma qualidade que esse filme possui, seria ótimo, mas ao mesmo tempo teríamos muito mais tempo estando na frente da TV, é ou não é verdade? Poucos são os filmes que vi, que possui uma qualidade do nível que esse filme possui. Mesmo com poucos efeitos especiais que tinha na época, isso basicamente não tira nem um pouco o valor de muitas obras, que é o caso desse fantástico filme. Mesmo com pouco menos de duas horas, parece que o filme possui mais que isso. Primeiramente, devo falar sobre a trilha sonora. A trilha do filme que é composta por John Williams deve ser elogiada em todos os adjetivos possíveis. John Williams é tão grandioso em fazer trilhas sonoras, que a trilha do filme simplesmente funciona em absolutamente todo o filme, não há uma única vez que a trilha do filme piora, a trilha é grandiosa em toda a projeção do filme. Mas ela não apenas funciona, por ser excelente, a trilha sonora faz com que gostemos do filme e dá uma enorme emoção para as cenas de ação, o tema principal da trilha sonora é um dos melhores temas de todos os tempos. Se as cenas de ação são sensacionais, a trilha sonora ajuda e faz as cenas de ação serem mais do que excelentes. Mesmo escutando a trilha sonora sem ver o filme, com certeza é gostosa de escutar, nessa época os temas de John Williams eram muito melhores que os de agora, que estão de medianos pra apenas bons. E como não falar dos personagens? Eles são excelentes. Harrison Ford interpreta um herói forte e que faz o espectador gostar e torcer muito, a atuação dele é excepcional, Ford vive o fabuloso Indiana Jones com muito talento, o Indiana Jones foi feito para ele e essa atuação é superior a sua atuação com o Han Solo, com certeza. Karen Allen é perfeita em sua atuação como Marrion, uma boa personagem companheira do protagonista. Já o restante do elenco é ótimo. Os antagonistas são muito bem interpretados, ajudam muito em seus personagens serem ótimos vilões. A história do filme é interessante e ao meu ver, original. E claramente eu não devo mesmo esquecer de mencionar o maior acerto do filme: as cenas de ação. Só aquela perseguição automobilística já vale qualquer pessoa assistir ao filme. As cenas de ação são tão bem dirigidas com a trilha sonora sendo furiosa em sua excepcionalidade, que empolgam o espectador fazendo ele querer aplaudir a qualquer vitória que Indiana Jones ter nas cenas de ação. Todas as brigas de corpo a corpo do filme são muito bem coreografadas e Spielberg tendo sua excepcionalidade na direção, não traz nem um pouco edições e cortes confusos que muitas cenas de ação de filmes por aí possuem. As cenas de ação não são nem um pouco exageradas e condizem bem com a realidade, empolgando com excelência. A fotografia é ótima. O efeito especial no final do filme que apresenta as coisas que aparecem fora da arca, é obviamente inferior aos efeitos especiais de hoje em dia, mas não chega a ser horrível, é um efeito até bom e convincente. Naquela época os efeitos especiais estavam chegando, então dá pra aceitar alguns efeitos medianos de filmes daquela época. A cena em que eles chegam em um morro no deserto em cima da sala onde possui a arca, com eles cavando, possui alguns efeitos especiais bem razoáveis, para não dizer artificiais. Não chega a ser uma coisa tão ruim, até porque isso não estraga o valor que aquela parte do filme possui, um bom espectador vai aceitar sem dó, pois o filme é antigo e o filme possui acertos que destroem o peso do ''erro'', que é longe de ser devastador, é assim que o cinema evoluiu, com o simples até o máximo de qualidade em questão de efeitos especiais. Posso dizer que aquele efeito especial não é um erro, só é uma coisa simples e um detalhe esquecível. Sinceramente, baixarei a nota de Star Wars: Os Últimos Jedi por causa desse filme. Os cenários do filme são bem feitos, por ser um filme antigo eu devo ser crítico em relação a isso e com certeza as pessoas que trabalharam em cenários nessa obra prima fizeram um ótimo trabalho. Não é preciso ter apenas grandes efeitos especiais em toda a projeção pra se fazer um mais do que excelente filme de aventura, é o que acontecia há décadas atrás. Terminando, os diálogos do filme são ótimos



Diretores e roteiristas de Hollywood, é assim que se faz uma obra prima de filme de aventura. Efeitos especiais são ótimos, desde que não diminuem a qualidade da obra ou nas cenas de ação. Os Caçadores da Arca Perdida é um enorme clássico do cinema e uma aula de como se fazer um filme de aventura. Deve ser visto por qualquer amante de cinema, diretor e roteirista.



Nota: 10




sexta-feira, 9 de março de 2018

Crítica | Pantera Negra

Atenção: Essa crítica contém um ou mais de um SPOILERS. Se não viu ao filme, continue a fazer o que estava fazendo, provavelmente vendo La Casa de Papel ou algo do tipo.

Devo dizer que a Marvel terminou bem 2017 tanto com Thor: Ragnarok e quase quanto começou bem 2018 com Pantera Negra. A Marvel continua bem evoluída em seus filmes, Pantera Negra é uma prova disso. No outro lado, a DC ainda precisa melhorar atualmente, pois apesar de Liga da Justiça ser um filme divertido, é inferior a grande maioria dos filmes da Marvel, pelo menos Mulher Maravilha conseguiu ser bem acima da média, mas infelizmente Liga da Justiça não seguiu o mesmo nível, incluindo Esquadrão Suicida, que foi inferior ao mesmo. Espero que a DC se supere muito mais no filme do Aquaman, digamos que o Aquaman não foi muito desenvolvido em Liga da Justiça.


A começar, o visual de Wakanda é de deixar bons olhares e é bonito. A câmera mostrando Wakanda no início do filme com aquela trilha sonora é de fazer o espectador se prender no filme. O visual possui boas cores e um ótimo CGI. O elenco do filme é um dos melhores da Marvel, tendo Chadwick Boseman interpretando um protagonista forte, sincero e de carisma, o personagem T'Challa tem o ator certo para ser interpretado. Laetitia Wright também interpreta muito bem a personagem Shuri, dando carisma a personagem que não poderia ser melhor interpretada, ela sabe muito bem interpretar seja nos momentos ruins ou calmos e bem humorados. Michael Jordan interpreta com excelência o vilão Erik, com boas motivações convincentes e é um dos melhores vilões da Marvel, não é um vilão absolutamente muito fantástico ou surpreendente, é acima da média, pois o ator transmite ao personagem a sua vilania com o roteiro desenvolvendo bem o personagem como vilão, mas não é um vilão muito fantástico, mas satisfatório. Todo o resto do elenco é ótimo (Danai Gurira é boa, mas não é uma das partes do elenco mais ótimas do filme), não é a toa que o filme possui um dos melhores elencos da Marvel, a escolha dos atores foi muito bem pensada e isso torna o filme melhor. As cenas de ação do filme são boas, apesar da trilha sonora não evoluir muito nessas cenas, porém, apesar das cenas de ação serem boas, elas não são grandiosas e surpreendentes, isso é diretamente falado para todas as cenas de ação do filme. Não que elas sejam ruins, longe disso, mas pela trilha sonora não evoluir ou ser grandiosa e ter alguns cortes rápidos demais, essas cenas são diminuídas de qualidade, mas obviamente elas são divertidas e muito bem feitas e dirigidas, mas não dão tanta emoção. Mas, apesar da trilha sonora não ser grandiosa nas cenas de ação, ela consegue ser grandiosa nas cenas mais calmas do filme e nessa parte, grandiosa ela consegue ser com certeza. Andy Serkis, sendo um dos melhores atores do filme, ele desenvolve o vilão (Obviamente junto com o roteiro) de forma ótima. O vilão é sarcástico, de bom humor e inclusive faz o espectador gostar do personagem, mesmo ele sendo vilão e ele morrer não é uma coisa interessante. A fotografia do filme é muito bem trabalhada, os realizadores dessa área que trabalharam nesse filme fizeram um trabalho impecável. As cenas de luta do filme são muito bem coreografadas, bem editadas e a fotografia impecável ajuda. As tradições do povo de Wakanda, os costumes, o figurino das roupas e os prédios e tecnologia de Wakanda são originais e um dos maiores acertos do filme. Não só isso, o CGI usado para ambientar Wakanda é muito bem usado construindo uma ambientação maravilhosa. Os diálogos do filme são convincentes e alguns são muito bem escritos e com bons efeitos. Algumas cenas do filme com CGI são um pouco cansativas e sem tanta necessidade de existir tanto CGI, mas não estraga por completo as cenas. O 3D é absolutamente falho e inútil, apenas serve bem para dar profundidade a algumas cenas, mas tirando isso, é 100% desnecessário e escurece a tela, o que pode fazer com que algumas cenas sejam bem escuras o que é decepcionante, economize o seu dinheiro, não veja em 3D, colocar um óculos 3D para assistir a um filme é uma situação um pouco desconfortável. Comentando sobre a ascensão de Erik como rei de Wakanda no filme, foi um pouco rápido. Ele teve uma boa luta com T'Challa para ser o rei e matá-lo, mas toda essa parte de Erik indo para Wakanda poderia ser feito com mais calma e não com pressa, como aconteceu. Sobre a história do filme, ela é boa. Com um filme bem escrito, a história consegue ter uma execução sendo além de satisfatória, com uma execução seja dos personagens, efeitos especiais ou cenas de ação, sendo feita com competência, mas com alguns erros. O final do filme é bom, poderia ser mais grandioso, mas é satisfatório.



No fim, Pantera Negra entrega bons acertos que a Marvel anda sempre tendo em seus filmes. Não é surpreendente ou uma obra de grande maravilhosidade, mas certamente entrega elementos que a Marvel tem para oferecer de bom.



Nota: 8,0\10





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